Os títulos voltados a financiar o agronegócio com recursos privados somaram R$ 1,010 trilhão em estoques de março de 2023 para março deste ano, avanço de 34,31% em relação a igual mês do ano passado, informou o Ministério da Agricultura, em nota, com base no Boletim de Finanças Privadas do Agro. No ano passado, os estoques de Cédulas de Produto Rural (CPR), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagro) haviam somado R$ 752,01 bilhões.
Em 12 meses, o estoque de Cédulas de Produto Rural (CPR) cresceu 43% em relação aos 12 meses anteriores, para R$ 325 bilhões de recursos movimentados em março. Já as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) tiveram avanço mais modesto, de 26%, atingindo R$ 474 bilhões de contratações em março, na mesma base comparativa. Segundo o ministério, as LCAs se tornaram a principal fonte de recursos livres para o financiamento bancário do setor agropecuário.
Quanto ao desempenho dos demais títulos, os Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) cresceram 35% em estoques até março de 2024, para R$ 138,85 bilhões. Os Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) avançaram 8% no período, para R$ 32,59 bilhões.
Os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagro), por sua vez, deram um salto de 212% de março do ano passado para este, embora o volume movimentado tenha sido bem menor, de R$ 38,09 bilhões, em comparação com os outros títulos, com exceção do CDCA.