As mulheres são a maioria do eleitorado no Brasil e a ministra ainda conta com apoio maciço dos ruralistas e grades empresários
O nome de Tereza Cristina voltou com força à bolsa de apostas do Palácio do Planalto sobre quem será vice de Bolsonaro nas eleições do ano que vem. O presidente já confidenciou a aliados que a ministra da Agricultura está no páreo para estar ao seu lado em 2022. A chance dela ser o nome é mais de 50%, diz fonte do #Acesse Política
Hoje no DEM, ela deve deixar o partido, segundo a revista Veja e migrar para o PP — de Ciro Nogueira e Arthur Lira. Assim, poderia ser a representante do Centrão na chapa de Bolsonaro. Tereza, aliás, é deputada federal licenciada.
A ministra conta com o apoio de parte significativa da Frente Parlamentar da Agropecuária (da qual foi presidente) e do empresariado do setor. Contra ela, pesa a rejeição de uma parcela do setor produtivo rural e sua boa relação com a China — o pavor dos bolsonaristas.
Na última terça-feira (22), por sinal, Bolsonaro caprichou nos elogios a Tereza em um evento, que disse valer por dez ministros. “É uma pessoa fantástica. Eu a chamo de pequena grande mulher”, declarou o presidente no lançamento do Plano Safra 2021/2022.
No discurso, ele ainda lembrou que, em 2018, pediu aos parlamentares da bancada ruralista que indicassem um nome para o Ministério da Agricultura, e aceitou Tereza de imediato. Se o futuro repetir o passado, ela tem grandes chances, maiores do que muitos imaginam.