Um dos principais aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli não participará de um eventual governo do petista, ao menos no que depender o Tribunal de Contas da União (TCU).
No dia 9, a Corte o inabilitou para o exercício de cargos em comissão e funções de confiança federais por oito anos.
Ele, mais seis pessoas e quatro empreiteiras, entre elas a Camargo Corrêa, foram responsabilizados por prejuízos entre 2008 e 2014 na Repar, a refinaria do Paraná, e condenados a ressarcir R$ 704 milhões à estatal, em apuração decorrente da Lava Jato. Segundo a Folha, o valor ainda será corrigido.
Embora sem participação direta nas obras tidas como superfaturadas, Gabrielli foi considerado conivente com irregularidades.
Procurado, Gabrielli disse que irá recorrer da decisão ainda no TCU e na Justiça. “Decisão arbitrária, que não tipifica uma acusação individual a mim. A tipificação em relação à minha pessoa é absolutamente genérica”, afirma.