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sexta-feira 31 de janeiro de 2025 às 09:21h

Taxa de desemprego no Brasil fica em 6,6% em 2024, menor patamar da histórica

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A taxa de desemprego ficou em 6,2% no trimestre encerrado em dezembro de 2024. Com o resultado, a taxa média anual foi de 6,6% em 2024, contra 7,8% em 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (31) pelo IBGE.

O resultado de 2024 é o menor da série histórica iniciada em 2012, quando foi de 7,4%. A menor taxa da série até então havia sido em 2014 (7%).

Houve uma redução de 1,1 milhão de pessoas no contingente de população desocupada em 2024, que totalizou 7,4 milhões) – o menor número desde 2014 (7 milhões).

Já a população ocupada média no ano de 2024 foi recorde, com 103,3 milhões de pessoas, com alta de 2,6% na comparação com 2023 (100,7 milhões) e de 15,2% conta 2012 (89,7 milhões).

A taxa de ocupação (percentual ocupados na população em idade de trabalhar) também cresceu e chegou ao patamar recorde de 58,6% em 2024.

“Os resultados de 2024 indicaram a manutenção da trajetória de crescimento contingente de trabalhadores que, inicialmente, em 2022, respondia como uma recuperação das perdas geradas durante a Pandemia de COVID-19, em 2020 e 2021. Em 2023 e 2024 os ganhos ainda expressivos, mesmo após a recuperação de ocupação após a pandemia, foram fundamentais para o alcance desses recordes”, afirmou a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.

Rendimento médio e massa salarial batem recorde

O valor anual do rendimento médio real foi estimado em R$ 3.225, um aumento de 3,7% (ou R$ 115) na comparação com 2023. Até então, o maior resultado da série havia sido em 2014 (R$ 3.120).

Já o valor anual da massa de rendimentos chegou a R$ 328,9 bilhões, o maior da série, com alta de 6,5% (mais R$ 20,1 bilhões) em relação a 2023.

“São dois anos seguidos de crescimento do rendimento, após recuo em 2021 e 2022. A expansão do rendimento em 2024 abrangeu trabalhadores formais e informais o que contribui significativamente para o crescimento da massa de rendimento”, explicou Beringuy.

Outros destaques da pesquisa

  • Número de empregados com carteira de trabalho assinada cresceu 2,7% e chegou a 38,7 milhões de pessoas, novo recorde
  • Número de trabalhadores sem carteira assinada também bateu recorde, chegando a 14,2 milhões de pessoas, com alta de 6% no ano
  • Contingente de pessoas que trabalham por conta própria cresceu 1,9%, para 26,1 milhões, também recorde
  • A taxa anual de informalidade caiu de 39,2% em 2023 para 39,0% em 2024
  • Número trabalhadores domésticos caiu 1,5%, para 6 milhões de pessoas

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