Surge nos corredores do Congresso uma nova (e inusitada) profissão, diz Lauro Jardim, em sua coluna no O Globo: o ‘corretor de emendas’. Trata-se de um ex-deputado ou um político influente em seu estado, e com bom acesso aos parlamentares, que transita pelo Congresso em busca de intermediar a destinação de emendas dos deputados aos prefeitos aliados.
Como toda “profissão”, a corretagem tem um preço, e os profissionais retêm parte desses recursos — em geral, 10% do total liberado. Seus alvos principais são segundo o jornalista do O Globo, as emendas especiais, que permitem aos deputados enviarem recursos direto para os cofres dos municípios para gastar sem necessidade de licitação — afinal, para que tanta burocracia?