terça-feira 5 de novembro de 2024
Equipe da Sudene acompanha processo produtivo da fabricante de vidros Vivix. Foto: Elvis Aleluia - Foto: Ascom/Sudene
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sexta-feira 23 de agosto de 2024 às 06:53h

Sudene viabiliza nova política industrial brasileira e se destaca junto aos empresários

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Articuladora do processo de territorialização da nova política industrial brasileira, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste reuniu representantes da fabricante de vidros Vivix, do grupo Cornélio Brennand, e da Empresa Brasileira de Hemoderivados (Hemobrás), nesta última quinta-feira (22), para discutir a agenda de adensamento de cadeias produtivas que promovam o desenvolvimento regional. O encontro é um desdobramento das ações da Autarquia para identificar oportunidades de mercado no Nordeste que dialoguem com as propostas da Nova Indústria Brasil (NIB) e outras políticas setoriais.

A aproximação entre as empresas promovida pela Sudene buscou estabelecer os primeiros diálogos para analisar a aproximação dos empreendimentos para colaboração voltada ao desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde. A ideia é diminuir a dependência do Brasil na importação de insumos, a exemplo dos frascos de vidro utilizados pela empresa de hemoderivados, atualmente originários da Alemanha. “Estamos falando aqui de uma oportunidade de não só promover a indústria nacional, mas de fortalecer a cadeia produtiva do Sistema Único de Saúde, o SUS. E com potencial de fornecimento não apenas para a própria Hemobrás, mas também a outras unidades de saúde, como a Fiocruz, por exemplo”, explicou o superintendente Danilo Cabral. A avaliação do gestor foi ecoada pelo diretor de Administração e Finanças da Hemobrás, André Pinho.

Apesar de atuarem em mercados bem distintos, Vivix e Hemobrás têm em comum o fato de contarem com instrumentos da Sudene para fortalecimento do setor produtivo. A primeira conta com financiamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), além de incentivos fiscais e da participação no programa PE 4.0, de revitalização da indústria pernambucana. A estatal vinculada ao Ministério da Saúde, por sua vez, também conta com a redução da carga tributária do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) para a realização de novos investimentos, além de ser signatária de um acordo de cooperação técnica com a Autarquia federal.

“A criação desse ambiente de discussão, aproximação e de contribuição pela Sudene é fundamental”, avaliou o chairman do Grupo Cornelio Brennand, Flávio Goes. O empresário ratificou a importância destes instrumentos para a instalação e manutenção de indústrias no Nordeste. “88% da produção de vidro no Brasil está concentrada nas regiões Sudeste e Sul. Qualquer empresa tenderia a se instalar nestas regiões, que são o centro consumidor. A variável que muda a equação é o incentivo fiscal. Não é uma benesse. É um fator de desenvolvimento regional”, defendeu.

Empregando 421 profissionais e gerando outros 1.500 empregos indiretos, a Vivix, segundo a empresa, a única representante genuinamente nacional na fabricação de vidros planos, com capacidade instalada de 900 toneladas por dia. Para o presidente da empresa, Henrique Lisboa, contar com o apoio da Sudene fortalece o valor agregado das atividades da empresa. “A Sudene é parceira da Vivix em todo o processo de desenvolvimento e ampliação de portifólio. Temos incentivos e a nossa participação no programa de indústria 4.0. A nossa indústria é intensiva de tecnologia. Temos uma área específica de transformação digital na empresa que tem se nutrido dessa troca de experiências”, relatou.

Foto: Elvis Aleluia (Ascom/Sudene).
Foto: Elvis Aleluia (Ascom/Sudene)

Como integrante do grupo de trabalho de territorialização da nova política industrial brasileira, a Sudene atua para mapear as principais aglomerações industriais da região, os sistemas produtivos existentes e as capacidades locais. A ideia é dar mais assertividade e precisão ao monitoramento dos impactos da NIB. Neste sentido, Danilo Cabral destacou também a importância do restabelecimento do comitê de instituições financeiras vinculado ao Conselho Deliberativo da Autarquia.

As empresas sinalizaram positivamente para uma aproximação na tentativa de encontrar situações oportunas de colaboração.

A agenda também foi acompanhada pelos diretores Álvaro Ribeiro (Planejamento) e José Lindoso (Administração), além dos coordenadores Pabllo Brandão (Gestão Institucional), Wandemberg Rodrigues (Fundos de Desenvolvimento e Financiamento) e José Farias (Desenvolvimento Territorial).

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