Na próxima semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai completar quatro meses de espera por uma decisão do presidente Lula sobre os dois novos ministros do tribunal.
Em 15 de outubro do ano passado, os ministros escolheram três desembargadores e três integrantes do Ministério Público para disputarem as vagas abertas com as aposentadorias das ministras Laurita Vaz e Assusete Magalhães.
Para a lista dos magistrados federais, foram escolhidos Carlos Augusto Pires Brandão, do TRF-1; Daniele Maranhão Costa, também do TRF-1; e Marisa Ferreira dos Santos, do TRF-3.
Na lista dos integrantes do Ministério Público, foram eleitos Maria Marluce Caldas Bezerra, do Ministério Público de Alagoas; Sammy Barbosa Lopes, do Ministério Público do Acre; e Carlos Frederico Santos, do Ministério Público Federal.
Ao definir os escolhidos entre os desembargadores, o STJ ignorou a preferência de Lula pelo magistrado Rogério Favreto, do TRF-4, que chegou a tentar libertar o petista no período em que Lula estava preso pela Lava-Jato.
Um dos motivos para a demora na escolha presidencial seria justamente esse, segundo um importante aliado do presidente. Lula até hoje não engoliu o fato de o STJ ter deixado Favreto fora da lista.
“É essa mágoa que tem feito ele atrasar as escolhas”, diz um aliado de Lula.