A repercussão do caso de empresários ligados ao disparo de mensagens anti-PT que poderia ter beneficiado a campanha de Jair Bolsonaro, reverbera internacionalmente. O senador chileno Alejandro Navarro batizou um projeto contra o uso de “fake news” de “Lei Bolsonaro”.
No seu site oficial, o senador justifica o nome dado ao projeto, que tem como objetivo cassar o mandato de candidatos que sejam eleitos por meio de notícias falsas, compartilhadas nas redes sociais.
“[O nome é] Devido à forma questionável de fazer política do candidato Jair Bolsonaro, que foi surpreendido por ter pago através de amigos empresários, a divulgação de notícias falsas sobre do seu concorrente nas eleições presidenciais”, explica o político, membro da Comissão de Direitos Humanos do Chile.
Presidente das Comissões de Habitação Urbana e Urbanismo, Transporte e Telecomunicações, Navarro enumera as notícias falsas. Entre elas, a do”kit gay” que seria distribuídos em escolas públicas pelo Ministério da Educação e a foto da atriz Beatriz Segall, atribuída a uma eleitora de Bolsonaro que teria sido agredida. O caso foi desmentido pelo próprio filho da atriz, falecida neste ano.
Outros dois casos que circularam nas redes sociais e que são citados pelo senador se referem a um livro de Haddad, acusado de fazer apologia ao incesto, e outra em que candidato petista teria um projeto de lei para “legalizar” a pedofilia.
“Com a #LeiBolsonaro se evitará o avanço de uma nova corrupção que é a difusão de mentiras vias redes sociais, para ganhar uma eleição”, escreveu em seu perfil no Twitter nesta quarta-feira (24).