A Constituição prevê apenas três senadores por Estado, mas a farra do troca-troca de cargos faz com que, na prática, paguemos por 91 senadores. Além dos ministros Aloysio Nunes (Itamaraty) e Blairo Maggi (Agricultura) e do Secretário de Educação da Bahia, Walter Pinheiro (PT), que recebem seus salários pelo Senado, há mais sete parlamentares andando por aí com status de “senador licenciado”.
Segundo site Diário do Poder, Telmário Mota (PTB-RR) pediu licença-saúde e outros seis suplentes fizeram o mesmo antes da volta dos titulares, só para manter o status.
Gilberto Piselo (RO) assumiu o mandato de Acir Gurgacz (PDT) por 6 dias, custou-nos R$77,6 mil, mais R$3,9 mil em passagens aéreas.
Os 30 suplentes que assumiram mandatos receberam dois salários de R$ 33,7 mil a título de “ajuda de custo” de início e fim de mandato.
Por Cláudio Humberto