O PSL dá sinais, ao menos em São Paulo conforme o Estadão, de que a legenda poderá sobreviver e até se fortalecer sem o clã Bolsonaro. Na janela encerrada no último dia 4, o braço paulista do partido conseguiu filiar cinco prefeitos, 11 vice-prefeitos e 113 vereadores. A expectativa do presidente do PSL-SP, Júnior Bozzella, é lançar sete mil nomes aos Legislativos municipais e 190 candidatos a prefeito nos 645 municípios paulistas (outros cem devem compor chapas como vices). A título de comparação, na eleição de 2016 o PSL-SP lançou só 11 candidatos ao Executivo em São Paulo.
Segundo Bozzella, que também é vice-presidente do PSL nacional, o partido barrou quem queria usá-lo como legenda de aluguel, enquanto o Aliança Pelo Brasil não é criado.
“Perfil dessa bolha mais radical não é partidário, nem agrega nada. Não queremos mais confusão”, disse o deputado.
Tá ok. Como a briga judicial com os bolsonaristas não teve desfecho, o PSL continua sendo o partido com maior tempo de rádio e TV e com fartos recursos.
O PRTB, do vice-presidente Hamilton Mourão, teve um aumento de 30% nas filiações deste ano, no âmbito nacional.
Segundo Cleber Teixeira, advogado do PRTB, em fevereiro, quando dirigentes do Aliança começaram a dar sinais de que o partido não seria oficializado a tempo, houve uma procura grande pela legenda de Levy Fidelix.