Sem partido próprio e acomodados no Patriota, dirigentes do Movimento Brasil Livre (MBL) comemoram: o Aliança Pelo Brasil, de Jair Bolsonaro, não deverá mesmo ficar pronto para as eleições deste ano.
Segundo o Estadão, eles entendem que, sem o clã diretamente envolvido na disputa ao menos em São Paulo, a pista da direita estará desobstruída nas eleições. Calculam que há muitos votos “conservadores” e “antipetistas” e poucos candidatos viáveis para correr nessa faixa. O MBL não é exatamente amado pelos apoiadores do presidente, mas tem público cativo na capital.
Além de Arthur do Val para a Prefeitura, o núcleo duro do MBL terá mais dois candidatos neste ano: Fernando Holiday, deve disputar a reeleição como vereador, e Rubens Nunes, o Rubinho, também planeja concorrer ao Legislativo Municipal.
Há a perspectiva, conforme a publicação, que o ex-tucano Paulo Mathias, egresso da gestão João Doria e barrado pelo processo seletivo do Novo, também se lançar candidato pelo Patriota à Câmara.
Sob o comando do MBL, o Patriotas-SP abriu as portas para “candidaturas independentes”: dispensadas da vida partidária.