O secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco, quis saber, segundo a coluna de Levi Vasconcelos no A Tarde, qual era o tamanho do estrago que a pandemia causou no turismo baiano, correu atrás e já sabe. O pior: 84,6% das empresas fecharam e admitem que precisam de ajuda para sobreviver.
Segundo a publicação, Fausto colocou o Observatório do Turismo da Setur em campo. Entre 19 de junho e 6 julho a Pesquisa da Pandemia de Covid-19 no Turismo ouviu empresários e guias turísticos, estes últimos, 100% parados tal qual o pessoal que trabalha no apoio de eventos.
Desemprego
O total de desempregos provocados pela suspensão de seu funcionamento chegou a 55%.
A pesquisa deixa claro que nos 84,6% de empresas paradas os donos afirmaram necessitar de crédito no momento atual para manter as atividades.
Antes da crise, a maior parte possuía até cinco colaboradores, correspondendo a 58%, e mais que três quartos do total, ou seja, 76%, possuíam até 10 colaboradores.
Para a maioria dos empresários (90%) houve redução do faturamento acima de 50% em relação ao mesmo período do ano anterior. A maior parte, também representada por 65,6%, não participou de programas de incentivo dos governos municipal, estadual e federal.
Entre os que participaram de programas, 28% adotaram a redução da jornada de trabalho e de salário e 22% afirmaram ter sido beneficiados pelo auxílio emergencial.