Líder da oposição na Câmara dos Deputados, Alessandro Molon (PSB-RJ) acredita que derrotar Jair Bolsonaro nas urnas no ano que vem depende mais do poder de articulação do campo progressista do que da força do presidente em se reeleger.
Molon e seu PSB apostam na formação de uma frente ampla de partidos que não precisem ser necessariamente de esquerda, mas que sejam à favor da democracia, ameaçada, segundo ele, por um novo mandato de Bolsonaro.
“Todo líder autoritário fica ainda mais perigoso em um segundo mandato e isso é o que temos que combater no ano que vem. Temos que derrotar o Bolsonaro de qualquer modo e isso só vamos conseguir se tivermos capacidade de diálogo em muitos setores. A sociedade não aguenta mais esse governo. Eu digo que se a gente não errar muito, a gente derrota o Bolsonaro”, disse.
A convenção estadual do PSB decidiu apoiar a pré-candidatura de Molon a uma vaga ao Senado no ano que vem, assim como aprovou a pré-candidatura de Marcelo Freixo ao governo do Rio pelo partido.
Molon alerta para a possibilidade de o Rio ter, no final das eleições do ano que vem, seus três senadores integrantes do PL de Jair Bolsonaro. Isso vai acontecer se o ex-jogador Romário Faria se reeleger à cadeira que ocupa atualmente.
“Temos a responsabilidade de recuperar o campo democrático. É preciso ganhar essa vaga do Romário pelo bem do Rio”, disse.