Os que pressionam Wagner dizem que as pesquisas apontam Lula como um grande eleitor. O abençoado por ele seria automaticamente candidato a receber, de saída, em torno de 30% dos votos, o que, por tabela, seria a garantia de vaga no segundo turno. A questão é convencer Wagner.
Fora disso, fica tudo como estava, Rui com o trabalho de mitigar o máximo que puder as mágoas de Lídice e seus aliados, que tentam os últimos cartuchos apegando-se numa resolução do PT que obriga os diretórios a passarem pelo crivo nacional as alianças estaduais.
O que a senadora Gleisi Hoffmann (SC), presidente nacional do PT, vislumbra é a aliança nacional com o PSB de Lídice, mas os aliados de Rui afirmam que não é bem assim. A chapa de Rui, com Wagner, mais Ângelo Coronel do PSD de Otto Alencar para o Senado e João Leão (PP) de vice, promete estar junta na questão federal.
Por Levi Vasconcelos