Município é a terceira capital do país com melhor adesão à estratégia. Nesta quinta-feira (16), será iniciada a segunda etapa da campanha contra a influenza em Salvador
A capital baiana conseguiu imunizar 96% dos idosos residentes na cidade contra gripe. No total, mais de 242 mil doses foram aplicadas na população da terceira idade em 18 dias de campanha em Salvador. Além disso, mais de 71 mil trabalhadores da saúde também foram vacinados, número que corresponde a 70% desse público eletivo no município.
Esses números colocam Salvador como a terceira capital do país com melhor adesão à estratégia, ficando atrás apenas de São Luís e Belém, respectivamente. A campanha de vacinação contra influenza que tem a meta de proteger pelo menos 90% do público alvo, foi antecipada com o intuito de minimizar os impactos do sistema de saúde por pessoas com doenças respiratórias no contexto da pandemia do COVID-19. Apesar do imunobiológico utilizado contra a gripe não ter nenhuma relação com o novo coronavírus, ambas as patologias apresentam sintomas semelhantes e as complicações causadas em decorrência das doenças inspiram praticamente os mesmos cuidados.
“Ficamos felizes com a procura pela imunização desde o início da estratégia em Salvador. Muito do sucesso de adesão que conseguimos alcançar se deve à implantação do sistema drive thru que acabou sendo replicado por outras cidades no país. Esse modelo também garantiu agilidade na proteção dos idosos e evitou possíveis transtornos que poderiam acontecer com a aglomeração de pessoas nos postos de saúde”, comemorou Leo Prates, secretário municipal da Saúde.
Segunda fase
A partir desta quinta-feira (16), será iniciada a segunda etapa da campanha contra a influenza em Salvador. Nessa fase, serão imunizados os portadores de doenças crônicas, funcionários do sistema prisional, adolescentes privados de liberdade, caminhoneiros, profissionais de transporte coletivo (motoristas e cobradores) e portuários.
Para ter acesso às doses, os portadores de doenças crônicas deverão apresentar a prescrição médica com o motivo da indicação, ou seja, a patologia que o paciente apresenta. “Como acontece todos os anos, as pessoas com comorbidades terão que apresentar um documento médico que ateste que esse paciente faz parte do grupo de portadores de doença crônica. É importante destacar que de acordo com orientações do Ministério da Saúde, receitas de medicamentos não serão consideradas como um documento válido para comprovação do estado de comorbidade”, explicou Doiane Lemos, subcoordenadora de Controle de Doenças Imunoprevenívies.