Apesar do forte apelo do governo, apenas dois dos seis principais pré-candidatos à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara votaram de acordo com o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, para manter o veto do presidente Lula ao projeto de lei que acaba com as saidinhas de presos.
Os deputados Antônio Brito (PSD-BA) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL) foram os únicos a votarem pela manutenção do veto de Lula, que acabou derrubado pela maioria dos parlamentares tanto da Câmara quanto do Senado na terça-feira (28/5).
Outros três presidenciáveis da Câmara votaram para derrubar o veto de Lula: Elmar Nascimento (União-BA, foto em destaque), Dr. Luizinho (PP-RJ) e Marcos Pereira (Republicanos-RJ). Hugo Motta (Republicanos-PB), por sua vez, não votou.
Saidinhas: “questão de honra” para Lula
Ainda de acordo com Gadelha, esses votos chamaram a atenção de lideranças do governo e de ministros do Palácio do Planalto. Dias antes, o governo procurou deputados para avisar que a manutenção do veto era um pedido pessoal e uma “questão de honra” de Lula.
Mais do que o voto contra o veto de Lula incomodou o Planalto que a maioria dos presidenciáveis da Câmara votou, horas antes, para manter veto de Jair Bolsonaro contra a criminalização de fake news.
Votaram para manter o veto do ex-presidente — ou seja, a favor da decisão de Bolsonaro — Antônio Brito, Dr. Luizinho, Hugo Motta e Marcos Pereira. Isnaldo foi o único a votar para derrubar o veto. Já Elmar não votou.