Em entrevista coletiva, o petista baiano afirmou que escolheu o presidente da Assembleia Legislativa, Angelo Coronel(PSD), por um “perfil coletivo”. Assim como o ex-governador da Jaques Wagner (PT) e o vice-governador João Leão (PP), que estão na composição.
“A escolha não passou por perfil individual. Passou por um perfil coletivo, de equipe, de grupo. Isso para mim é fundamental. Eu preciso dos deputados estaduais, federais e senadores. A Bahia não pode se dar o luxo de se dividir. Insatisfações vão ter. Não há como agradar todo mundo. Nem Jesus Cristo agradou. Não é Rui Costa que vai agradar. Com o passar do tempo, as pessoas, talvez, compreendam”, afirmou.
O governador mandou recado ainda para Lídice e os socialistas. Para ele, apesar de ficar fora da majoritária, é importante que os membros do PSB mantenham “sentimento de grupo”.
“Até porque, se alguém diz ‘não aceito o grupo’, o grupo também não tem obrigação de aceitá-lo no futuro. Se alguém algum dia pretende ser representante deste grupo, seja em que função for, tem que incorporar […] para se credenciar para ser representante do grupo em outra função”, frisou, ao ressaltar que quem não tem o sentimento pode acabar “isolado”.