Com a maioria dos governistas festejando os seus feitos nas urnas e os oposicionistas que se reelegeram, como Alan Sanches (DEM), soltando foguetes porque sobreviveram ‘ao tsunami’, a Assembleia na Bahia vai aos poucos retomando sua rotina.
No cardápio de ontem, por exemplo, estava dito que Rui Costa vai ter problemas financeiros no fim, em dois flancos: um na própria Assembleia e outro no Judiciário, ambos sem dinheiro para pagar o 13º salário, batendo na porta do governo, que não tem.
Se disse que para tirar a AL-BA do sufoco financeiro seria necessário demitir os 600 Redas da Casa, embora alguns lembrando que Ângelo Coronel, o presidente, como senador eleito, está proibido, por lei, de contratar ou demitir três meses antes e três depois das eleições.
No meio do tititi, as especulações sobre o herdeiro da era Coronel: quem será o próximo presidente?
Rosemberg Pinto (PT) quer, mas tem resmungos. Há quem diga que o PT de Rui deve partilhar com os seus aliados principais, o PSD de Otto Alencar e o PP de João Leão. No primeiro caso os nomes seriam Adolfo Menezes ou a deputada Ivana Bastos, com o discurso de que seria a primeira mulher. E no segundo, o deputado Nelson Leal. Correndo bem por fora, Alex Lima, do PSB de Lídice, se der. Ainda é especulação, mas depois da definição do affair entre Bolsonaro e Fernando Haddad.
Por João Gomes e Levi Vasconcelos