“Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério não podem perder a ferrovia. Precisamos agir juntos para garantir a FIOL”, diz Danilo
Nos últimos dias, a possível perda do Porto Seco da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) de Barreiras para Luís Eduardo Magalhães tornou-se um dos temas mais debatidos nas redes sociais e nas ruas da cidade. Diante da preocupação crescente, Danilo Henrique (PP), é candidato a prefeito, procurou a redação do portal Se Liga Barreiras, para expor sua visão sobre o assunto.
Danilo ressaltou que, devido à sua trajetória como secretário em Luís Eduardo Magalhães e por integrar o mesmo grupo político do prefeito Júnior Marabá (PP), algumas pessoas questionaram se ele se posicionaria contra a mudança. No entanto, ele foi enfático ao afirmar sua postura independente e comprometida com os interesses regionais. “Tenho defeitos, como qualquer pessoa, mas se há uma qualidade que me define, é a minha posição firme”, destacou.
Enquanto muitos utilizam as redes sociais para especulações e críticas sem embasamento, Danilo afirmou que optou por estudar detalhadamente o tema antes de se manifestar. “Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério não podem perder a ferrovia. Precisamos agir juntos para garantir a FIOL”, defendeu.
O debate, segundo ele, vai muito além do Porto Seco. O maior risco para a região é a exclusão de Barreiras do traçado ferroviário. Danilo alertou que o Plano Nacional de Ferrovias, a ser anunciado em breve, pode alterar significativamente o percurso original do Corredor Ferroviário Leste-Oeste. No novo traçado, em vez de conectar Barreiras a Figueirópolis, no Tocantins, a FIOL passaria a ligar Correntina a Mara Rosa, em Goiás, impactando diretamente a logística regional.
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“Essa mudança terá implicações significativas para toda a economia regional”, alertou Danilo. Ele explicou que a concepção original da FIOL, idealizada na década de 1950 pelo engenheiro Vasco Neto, buscava integrar a ferrovia à Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO), facilitando o escoamento da produção agrícola para o Porto Sul, em Ilhéus.
Danilo enfatizou que não há Porto Seco sem ferrovia e, por isso, é crucial que Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério unam esforços na defesa de seus interesses logísticos e econômicos. Para fortalecer essa mobilização, ele afirmou estar em diálogo com Tony Linhares e Júnior Marabá, prefeitos de São Desidério e Luís Eduardo Magalhães, respectivamente, além de outras lideranças políticas e civis da região e do Tocantins.
“Chegou a hora de nos unirmos pela defesa do desenvolvimento regional. Não podemos permitir que Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério percam essa ferrovia”, concluiu Danilo Henrique.