O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-AL), informou ao canal CNN, que a CPI da Petrobras tem um apoio de partida de 65 deputados federais. São necessárias, pelo menos, 171 assinaturas para a instalação da comissão de inquérito.
A base aliada do presidente Jair Bolsonaro finalizou durante a madrugada o requerimento de abertura do que nomeou de “CPI do Preço dos Combustíveis”.
O documento, ao qual o analista Caio Junqueira teve acesso, diz que “o país assiste estupefato à escalada sem precedentes dos preços dos combustíveis e produtos relacionados, o que tem impacto direto sobre a inflação, e, naturalmente, gera prejuízos à população”.
O pedido ainda que “paralelamente, observa-se o aumento expressivo dos resultados da principal empresa atuante neste mercado, qual seja, a Petróleo Brasileiro S.A., incluindo o aumento das margens de lucro e da distribuição de proventos aos investidores”.
Para ser criada, uma CPI precisa de um prazo de funcionamento e um fato determinado. Nesta terça-feira (21), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse não ser favorável à comissão de inquérito e defendeu que sejam adotadas medidas para tentar arrefecer o impacto do aumento dos preços no mercado consumidor.