Segundo a publicação, a exclusão de Lula da campanha eleitoral parecia consolidada até o dia 8 de julho, quando o desembargador Rogério Favreto lhe concedeu um habeas corpus.
“A guerra judicial colocou Lula de volta ao centro da campanha. No Google, a procura pelo seu nome cresceu 50 vezes no dia 8 de julho. Isso aumenta o risco dos brasileiros considerarem a eleição ilegítima caso Lula não possa concorrer. E o caos nos tribunais reforça as preocupações de que o judiciário se tornou apenas um fórum de política partidária”, escreve a revista.
E completa:
“Num país onde apenas o Supremo Tribunal Federal, com 87.000 casos por ano, pode julgar processos criminais contra autoridades, permitindo que muitos acusados de corrupção andem livremente, a sentença de 12 anos de prisão contra Lula parece dura demais”.