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Os pagamentos ocorrerão de forma segura apartir da leitura de um QR Code ou apenas informando dados da Chaves PIX - Foto: Banco de Imagens
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quinta-feira 13 de agosto de 2020 às 10:44h

Registros no PIX podem começar a ser feitos a partir de 5 de outubro

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O sistema vai permitir transferências eletrônicas em tempo real a qualquer momento do dia ou da noite, inclusive aos finais de semana e feriados

O arranjo de pagamentos instantâneos PIX, do Banco Central, começará a operar no dia 16 de novembro deste ano. Nesta quarta-feira (12), o Banco Central instituiu oficialmente e regulamentou do PIX.

O sistema é um meio de pagamento assim como boleto, TED, DOC, transferências entre contas de uma mesma instituição e cartões de pagamento. A diferença, segundo o Banco Central, é que o PIX permite que qualquer tipo de transferência e de pagamento seja realizada em qualquer dia, incluindo fins de semana e feriados, e em qualquer hora. A ideia é facilitar a vida do cidadão e reduzir custos do sistema financeiro.

A partir de 5 de outubro, será possível fazer o cadastro de Chaves PIX – número de telefone celular, CPF, CNPJ ou e-mail -, que facilitam a identificação do recebedor. Por meio desses dados, será possível enviar e receber quantias instantaneamente, por meio do celular.

Poderão ser feitos pagamentos em estabelecimentos comerciais e no comércio eletrônico, transferências entre pessoas, empresas e transferências envolvendo o governo, como pagamento de taxas e impostos. Tudo de forma segura e prática, a partir da leitura de um QR Code ou apenas informando dados da Chaves PIX.

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central (BC), João Manoel Pinho de Mello, explicou que os destaques do PIX são velocidade, segurança, conveniência, multiplicidade de casos de uso, informações agregadas, ambiente aberto e disponibilidade.

“O PIX estará disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano. Esse é um passo importante para colocar o Brasil na vanguarda de grupos de países que têm algum meio de pagamento que seja instantâneo e disponível a todo o momento”, disse João Manoel Pinho

De acordo com o Banco Central, as transferências ocorrem diretamente da conta de quem pagar para a conta de quem recebe, sem a necessidade de intermediários. Isso reduz custos de transação menores.

Como funciona

O PIX funcionará da seguinte forma: as instituições financeiras, instituições de pagamentos ou fintechs deverão disponibilizar em seus aplicativos de celular uma opção relativa ao sistema.

Bastará escolher a forma que deseja realizar a operação e fazer a leitura do QR Code ou inserir uma das chaves que a transação será realizada.

A quantia será creditada de forma instantânea na conta do destinatário da transação. O PIX também estará disponível em outros canais de atendimento, como caixa eletrônico ou internet banking.

“O PIX é um meio de pagamento que será extremamente conveniente. Ouso dizer que será tão conveniente como usar dinheiro, cartão de débito. Você poderá fazer um PIX, se for uma transferência para um familiar, inserindo apenas um identificador, ao invés de várias informações”, explicou o diretor João Manoel Pinho.

O Banco Central preparou um conjunto de perguntas e respostas que podem ajudar a entender um pouco mais sobre o PIX. Confira clicando no link.

Novo modelos de negócios

Entre as vantagens apontadas pelo Banco Central para o arranjo de pagamentos instantâneos PIX está o aumento da velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos, com o potencial de alavancar a competitividade e a eficiência do mercado.

Além disso, irá baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes e também possibilitar a inclusão financeira de cidadãos.

De acordo com o Banco Central, o novo sistema ainda possibilita a inovação, o surgimento de novos modelos de negócio e a redução do custo social relacionada ao uso de instrumentos baseados em papel.

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