Se a reforma da Previdência for desidratada para uma economia fiscal de R$ 800 bilhões em 10 anos, ante uma estimativa inicial do governo federal de R$ 1,2 trilhão, o impacto nas contas públicas seguirá “substantivo” para a União, os Estados e os municípios.
“A reforma (com uma economia fiscal de R$ 800 bilhões em 10 anos) sendo aprovada em julho, a partir de agosto as comportas de investimentos nacionais e internacionais serão abertas e o benefício é geral, para todos os Estados”, disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
A referência aos R$ 800 bilhões foi feita dias depois de o presidente Jair Bolsonaro ter dito em café da manhã com jornalistas que esse seria o valor mínimo aceitável pelo governo federal. O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem falado em um piso de R$ 1 trilhão.
A declaração de Doria foi dada ontem em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, durante intervalo de encontro promovido por ele com governadores e vice-governadores dos Estados que compõem as regiões Sul e Sudeste do Brasil. Além de Doria, o encontro teve a presença dos governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL). Os Estados do Rio de Janeiro e do Paraná foram representados pelos vice-governadores Cláudio Castro (PSC) e Darsi Piana (PSD), respectivamente.