O vai e vem no envio da reforma administrativa revela segundo a coluna Estadão um novo ruído no diálogo entre o Planalto e a equipe econômica, respingando na já tumultuada relação do Executivo com o Congresso.
A Economia insiste, segundo governistas, em atuar como “independente” na articulação: quer no texto dispositivos que afetem servidores atuais, em desacordo com o limite imposto por Jair Bolsonaro. Por outro lado, o jornal diz que o entorno de Paulo Guedes, que não haverá economia digna de transformações e de um grande alívio fiscal se o funcionalismo da ativa não entrar.
Líderes do Centrão e de fora do poderoso bloco parlamentar já dão como certo que a reforma administrativa não será aprovada pela Câmara neste ano, apesar do anseio de Rodrigo Maia (DEM) em sentido oposto.
Em privado, avaliam que a Casa deverá se debruçar sobre a tributária e não terá fôlego para discutir duas propostas desse porte em período eleitoral, com início extraoficial, digamos, previsto para abril/maio.