Em processo de reestruturação e após extinguir o Conselho de Administração e mudar o diretor presidente, a rede Atakarejo emitiu debêntures não conversíveis em ações num montante de R$ 140 milhões. A decisão foi tomada em assembleia geral no último dia 3 de março para fazer frente ao alto endividamento da empresa. As dívidas de curto-prazo, por exemplo, foram superiores a R$ 700 milhões em 2021.
Segundo o site Bahia Econômica, as propostas do Grupo Mateus para compra da Rede Atakarejo tem sido rechaçadas pelo controlador, Teobaldo Luís da Costa, por causa do alto endividamento da empresa, já que o valor proposto pelo grupo do Maranhão, seria consumido em sua maioria no pagamento de dívidas. A quantia livre que restaria aos sócios teria sido considerada pequena.
A emissão de debêntures tem sido uma forma que a empresa vem utilizando para fazer frente ao seu passivo total, da ordem de R$ 1,2 bilhão. A composição do endividamento da empresa é de quase de 70% por isso, como em anos anteriores, foi feita a captação de debêntures, que poderão reduzir as obrigações de curto prazo melhorando a composição do endividamento.