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quinta-feira 22 de setembro de 2022 às 14:39h

Rebanho bovino e produção de ovos batem recorde em 2021, diz IBGE

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O rebanho bovino brasileiro bateu recorde em 2021, com 224,6 milhões de cabeças de gado, ultrapassando a marca de 218,2 milhões de 2016, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a 2020, o crescimento foi de 3,1%.

Mato Grosso se manteve líder nacional, com 32,4 milhões de animais, 14,4% do rebanho nacional, seguido por Goiás, com 10,8%. A analista da pesquisa Mariana Oliveira avalia que 2021 foi marcado pela retenção de fêmeas para produção de bezerros.

Já em relação ao valor da produção dos principais produtos da pecuária (leite, ovos de galinha e codorna, mel, casulos de bicho-da-seda e lã), a soma foi de R$ 91,4 bilhões em 2021, sendo que a produção de leite concentrou 75,4% do montante.

A produção de leite se manteve estável em relação a 2020, com 35,3 bilhões de litros no ano passado. O preço médio pago ao produtor pelo litro de leite chegou a R$ 1,93, uma subida de 21%. Esse mesmo índice foi registrado no crescimento do valor de produção, que bateu R$ 68,2 bilhões.

“A variação foi principalmente uma tentativa de acompanhar o aumento dos custos de produção, comportamento que já havia sido observado em 2020”, colocou Mariana Oliveira.

O Sul lidera no segmento de leite, como já havia acontecido em 2014 e 2018. No entanto, apenas o Nordeste, terceira região do ranking, teve crescimento na produção, de 12,8%. A alta foi notada pelo quinto ano seguido por conta de investimentos e condições climáticas. Já em relação a estados, Minas Gerais ocupa o primeiro lugar.

A produção de ovos de galinha concentra 23,9% dos R$ 91,4 bilhões do valor da produção nacional. O segmento cresceu 1,7%, chegando a 4,8 bilhões de dúzias, número que ultrapassou o recorde de 2020. O Sudeste representa 40,4% da origem dos ovos, mesmo com queda de 4% em relação ao ano anterior.

Marca histórica também foi atingida pelo rebanho de suínos, que cresceu 3,2% em 2021 e somou 42,5 milhões de animais, metade desse número concentrado na região Sul do país.
A piscicultura também chegou ao maior nível da série, com 59 mil toneladas e R$ 4,7 bilhões em valor de produção. A tilápia representa 39,7% do total.

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