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Henrique Dubugras (à direita) e Pedro Franceschi, os bilionários fundadores da fintech Brex - Foto: Divulgação
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quinta-feira 26 de maio de 2022 às 15:02h

Quem são Henrique Dubugras e Pedro Franceschi, os novos brasileiros na lista de bilionários da Forbes

NEGÓCIOS, NOTÍCIAS


Com pouco mais de 20 anos, os fundadores da Brex são os novos brasileiros bilionários da Forbes. Henrique Dubugras, 26, e Pedro Franceschi, 25, detêm uma participação de 28% na fintech, o que lhes dá cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 7 bilhões) cada.

A startup tem sede em São Francisco e busca revolucionar a indústria de cartões de crédito corporativos. Em janeiro, a empresa levantou US$ 300 milhões (R$ 1,4 bilhão) em uma rodada de financiamento liderada pelas empresas de investimento Greenoaks Capital e TCV, o que lhe garantiu uma avaliação de mercado de US$ 12,3 bilhões (R$ 57,8 bilhões).

Além dos cartões de crédito corporativos, nos últimos anos, a Brex também lançou novas ofertas de software, como um produto de gerenciamento de despesas e um recurso de pagamento de contas comerciais. Foram essas inovações que fizeram com que a empresa atraísse uma enxurrada de capital de risco.

A Brex, hoje com uma equipe de mil pessoas, existe graças a uma animada troca de mensagens no Twitter em dezembro de 2012 entre Dubugras e Franceschi, que residiam em cidades diferentes, mas se tornaram amigos virtuais através de discussões sobre tecnologia.

Em 2013, os amigos lançaram no Brasil a startup Pagar.me, que permitia que comerciantes aceitassem pagamentos online. A empresa tinha 150 funcionários quando foi vendida para a Stone.

Dubugras não revela qual era a participação da dupla na Pagar.me, mas diz que foi o suficiente para bancar a faculdade – ele e Franceschi abandonaram o curso de ciência da computação de Stanford – e guardar algumas economias.

Depois de vender a empresa, a dupla inicialmente queria criar contas bancárias para startups sediadas nos EUA, mas optou por cartões de crédito corporativos como uma rota mais viável.

Dubugras e Franceschi fundaram a Brex em 2017, depois de deixarem Stanford antes do fim do primeiro ano de faculdade. Dois anos depois, ambos foram destaques da lista 30 Under 30 de finanças da Forbes norte-americana. Até então, a startup havia levantado US$ 213 milhões (R$ 1 bilhão) e era avaliada em US$ 1,1 bilhão (R$ 5,1 bilhões).

Em 2019, a Brex lançou um negócio de contas bancárias corporativas, que chamava a atenção de seus fundadores desde o início. E assim, ao todo, a dupla garantiu mais de US$ 1 bilhão em capital de risco de investidores como Tiger Global Management, Peter Thiel e o fundador da Affirm, Max Levchin.

A empresa diz que sua receita mais que dobrou no ano passado, embora não compartilhe detalhes ou comente sobre lucratividade.

A startup quer manter o ritmo em 2022. Com US$ 300 milhões em novos financiamentos, a Brex planeja aumentar o número de funcionários em pelo menos 50%, além de manter dinheiro nos cofres caso haja uma desaceleração do mercado.

“Acho que é fácil para as pessoas pensarem que já somos bem-sucedidos. Nós somos e não somos. Estamos obviamente felizes com o que alcançamos, mas há muito mais por vir”, conclui.

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