A cada nova pesquisa, conforme a coluna de Cláudio Humberto, no DP, é cada vez mais improvável o surgimento de um nome da “terceira via” que faça frente a Jair Bolsonaro e Lula em outubro. O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro estacionou nos 10% e outros, como o cearese Ciro Gomes (PDT), com 7%, perderam relevância até mesmo em relação aos próprios resultados de 2018. Para especialistas em marketing político, a terceira via naufragou pelo próprio “perfil desagregador” dos atuais nomes que atuam nesse campo.
Pré-candidatos fracassaram em agrupar eleitores insatisfeitos com o governo atual e quem não quer a volta do PT ao comando do Planalto.
Para o publicitário Jeniel Kempers, o cenário político é de verdadeira fragmentação nessa terceira via, pela natureza de cada candidato.
Kempers afirma que não há articulação suficiente em torno de um nome plausível. “Hoje temos uma terceira via sem identidade”, disse.
Enquanto Bolsonaro tem cerca de 30% e Lula 40%, candidatos outrora muito falados, como Luiz Mandetta, já sumiram dos levantamentos.