Em avaliação feita durante o fim de semana, a cúpula do PSL cogita, segundo o G1, sobre a possibilidade de ‘expulsar’ indiretamente o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos – deputado Eduardo Bolsonaro (SP) e senador Flávio Bolsonaro (RJ) – além de cerca de 20 parlamentares considerados infiéis para saírem do partido desde que assinem um compromisso público dizendo que abrem mão do dinheiro do fundo partidário.
Segundo publicação, também houve uma discussão sobre a expulsão de dois deputados do partido: Bibo Nunes (RS) e Alê Silva (MG).
“Vamos propor um desafio público à Karina Kufa e ao Admar Gonzaga [advogados que defendem Bolsonaro]. Já que o presidente é contra o fundo eleitoral e partidário nas campanhas, e os deputados signatários também são, a narrativa é que o problema não é o dinheiro. Queremos que eles assinem um documento público com valor jurídico — do presidente, Eduardo, Flávio e todos os 20 deputados — abrindo mão do fundo e indo embora do partido. Já que o problema não é o dinheiro, não vejo problema todos eles assinarem, assim não precisam procurar justa causa e serão todos liberados”, disse o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP).
Ainda segundo a publicação, cerca de 20 parlamentares tentam encontrar uma saída jurídica para deixar o PSL sem que haja a chamada infidelidade partidária.
Esse grupo saiu em defesa de Bolsonaro no embate travado entre o presidente da República e o presidente do partido, Luciano Bivar (PE).