O PSDB não pretende contribuir segundo a Folha, com nem um centavo de fundo eleitoral para a campanha de Simone Tebet (MDB), mesmo que fique com a vaga de vice na chapa.
Segundo um dirigente tucano, quem paga a festa de casamento é sempre a família da noiva.
Com a desistência de João Doria (PSDB) de sua pré-candidatura presidencial, o PSDB adiou a reunião de sua Executiva Nacional que estava marcada para esta terça-feira (24) e com isso mandou um recado ao MDB: quer primeiro esperar para ver se Simone Tebet se viabiliza como pré-candidata para anunciar aliança entre as siglas.
O partido reagendou o encontro para o dia 2 de junho, com a participação das bancadas na Câmara e no Senado Federal.
O encontro a princípio seria destinado a aprovar apoio a Tebet, mas corria também o risco de prolongar a guerra interna no partido, agravada com o processo que culminou com a desistência de João Doria da sua pré-candidatura presidencial.
Uma ala tucana, capitaneada pelo deputado federal Aécio Neves (MG), prometia insistir na reunião na candidatura própria, tentando reapresentar o nome do ex-governador Eduardo Leite (RS).
Segundo integrantes do PSDB, agora a pressão para crescer nas pesquisas está toda sobre Tebet, que tem marcado índices de 1% a 2% nas sondagens.
“Agora a bola está no campo deles. Eles que joguem o jogo, estamos aqui observando”, diz o presidente do diretório do PSDB paulistano, Fernando Alfredo, aliado de Doria.
Além de esperar pelo desempenho da senadora nas pesquisas, lideranças tucanas querem amarrar acordos estaduais, em palanques como São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, entre outros.