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Conforme a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, Ainda sem candidato à Presidência da República, o PSD, presidido por Gilberto Kassab, já chegou a ser sondado até mesmo por interlocutores de Jair Bolsonaro (PL) sobre a possibilidade de os dois firmarem um acordo: se o partido apoiasse a reeleição do presidente, ele poderia abrir espaço para uma aliança no estado de São Paulo.
A conversa não evoluiu até agora —Kassab tem afirmado que pretende ter candidato próprio e que, no segundo turno, o mais provável é apoiar a candidatura do ex-presidente Lula.
Na Bahia, o senador Otto Alencar (PSD) que buscava a vaga para disputar o Senado na chapa, já teria aceito que seu nome entrasse para disputar o governo da Bahia. Mas após a informação de que Kassab estaria conversando com Bolsonaro, teria deixado ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) muito irritado, segundo apurou o #Acesse Política. O fato se deu após reunião com e a virtual sinalização de que poderia disputar a cabeça de chapa, o que agora teria ficado muito difícil. Mesmo Otto mantendo a esperança de disputar a eleição para governador. Kassab foi ministro do ex-presidente Michel Temer (MDB), mas os petistas nunca engoliram de fato isso, pois Temer é considerado golpista e traidor pelos ‘vermelhos’, devido ao impeachment de Dilma Rousseff (PT).
Segundo fontes internas do PSD baiano, o senador Jaques Wagner (PT) estava tentando cacifar Otto para sua vaga para governador no pleito de outubro, mas após o PSD conversar com interlocutores de Bolsonaro, a cúpula do PT já teria descartado essa chance.
O ato do governador Rui Costa (PT) em costurar uma candidatura ao Senado foi chancelada por Lula, descartando Wagner, porque cada partido (PT, PP e PSD) ficará com uma vaga, e entre quatro lideranças, três só possuem mandato até 31 de dezembro (Rui, Leão e Otto), Wagner é o único que possui mandato de senador até 2026, e isso foi mais um argumento de Lula para descarta-lo de encabeçar a chapa. O líder petista quer agregar com todos partido, por isso ainda não lançou seu nome oficialmente como pré-candidato para disputar a Presidência da República. A estratégia é agregar o máximo de legenda, mesmo que o PT tenha que abrir mão de governar diversos Estados, como está sendo tratado em Pernambuco, Ceará e São Paulo.
