Um professor foi decapitado nesta sexta-feira na cidade de Éragny, nos arredores de Paris, e o terrorista que cometeu o crime foi morto pela polícia, segundo a Procuradoria Nacional Antiterrorista.
O assassinato aconteceu perto de uma escola onde a vítima lecionava história e geografia. No fim da tarde, a polícia recebeu um alerta de que um corpo decapitado havia sido encontrado.
A Procuradoria Nacional Antiterrorista confirmou à Efe que abriu uma investigação sobre o envolvimento de uma organização terrorista com o crime.
O portal “Actu 17”, especializado em informações de segurança, disse que a vítima trabalhava na escola Bois d’Aulne, em Conflans-Sainte-Honorine, perto de Éragny, e teria mostrado caricaturas de Maomé na sala de aula, o que poderia ser a motivação do assassino.
O terrorista, quando neutralizado pela polícia, usava um colete que poderia estar com explosivos, de acordo com o portal.
Além disso, ele teria ameaçado os agentes que o cercaram com uma faca e foi imediatamente baleado.
Em vídeo, pai de aluna reclamou de professor
Na semana passada, foi postado um vídeo em redes sociais no qual o pai de uma aluna muçulmana reclamava que o professor havia mostrado caricaturas de Maomé para os estudantes, em sua maioria de 13 anos.
Segundo o homem, o professor pediu aos alunos muçulmanos que deixassem a aula para que não se sentissem ofendidos, mas a filha dele se recusou a fazê-lo.
Também no vídeo, o pai da estudante pediu a outros para que entrassem em contato com ele para levarem adiante uma queixa sobre o ato do professor.