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domingo 7 de janeiro de 2024 às 17:45h

Produtores rurais denunciam esquema para fraudar posse de terras na região do Matopiba

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A Associação de Produtores de Soja do Piauí (Aprasoja-PI) tem recebido reclamações segundo Victor Irajá, da Veja, de diversos produtores rurais, há mais de décadas no estado, sobre uma mudança de comportamento em relação à postura da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o Incra, no Piauí, onde está o Matopiba. A expressão Matopiba, foi criada a partir das iniciais dos respectivos estados componentes (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), serve para designar parte do território desses estados pertencentes ao bioma Cerrado e onde se desenvolve agricultura de alta produtividade com uso intensivo de insumos modernos.

Matopiba faz Brasil ser 3º maior país exportador de produtos agrícola -  Mauricio Grabois

Segundo relatos ouvidos pela coluna Radar Econômico, servidores do órgão têm manipulado o sistema de georreferenciamento — utilizado para se mensurar o tamanho das terras — e entrar com recursos para pleitear áreas de produção.

Apesar de não servir como um certificado de posse, segundo a denúncia ouvida pela Aprasoja, o georreferenciamento vem sendo utilizado por posseiros e grileiros para apresentar confrontações de propriedade e tomar terras produtivas. Segundo as denúncias, a área atingida ultrapassa 50 mil hectares. Para a realização das medições, técnicos do Incra precisam ir a campo para medir as propriedades rurais. Conforme levantamentos internos da Aprasoja, as medições fraudulentas teriam sido realizadas de madrugada — sem autorização ou conhecimento dos proprietários.

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