“Existe a possibilidade de interferência externa através de um foguete, bomba ou outro ato”, afirmou o presidente do Líbano, Michel Aoun, na manhã desta sexta-feira, em referência à explosão que destruiu o porto de Beirute, capital do país
O presidente do Líbano, Michel Aoun, disse na manhã desta sexta-feira (7) que uma investigação sobre a explosão do armazém portuário de Beirute, capital do país, está apurando se a tragédia foi causada por negligência, por um acidente ou possível interferência externa. “A causa ainda não foi determinada. Existe a possibilidade de interferência externa através de um foguete, bomba ou outro ato”, afirmou ele à imprensa libanesa, segundo a Al Jazeera.
Mais de 300 mil pessoas ficaram desabrigadas por conta da tragédia, que matou mais de cem pessoas.
De acordo com o presidente, a investigação da explosão em um armazém que abriga material explosivo estava sendo conduzida em três níveis.
“Primeiro, como o material explosivo entrou e foi armazenado … segundo, se a explosão foi resultado de negligência ou acidente … e terceiro, a possibilidade de haver interferência externa”, disse.
O produto que supostamente provocou a explosão chegou à cidade há sete anos, a bordo de um navio de carga de propriedade de um empresário russo que, segundo seu capitão, nunca deveria ter parado na capital libanesa.