Grupo de Fernando Gomes estaria motivado com entrada deles no partido do vice-governador da Bahia
Emissários do Partido Progressista, legenda comandada pelo vice-governador da Bahia, João Leão, já entraram em campo e começaram a pavimentar a aproximação do prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, que está sem partido.
As articulações pela sucessão de Gomes perpassam pelo eventual embarque do seu núcleo de governo no PP.
Se o namoro avançar para casamento, Fernando Gomes também levaria ao ninho pepista sua secretária de governo, Maria Alice, e o seu sobrinho Dinailson Gomes, conhecido como Son Gomes, que hoje é secretário de Administração e principal nome governista cotado para disputar a prefeitura em 2020.
No mês passado, a Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) acatou um recurso da prefeitura e decidiu por mantê-lo no cargo, afastando a suspeita de nepotismo, por considerar que a nomeação foi feita por critérios técnicos.
O principal entrave para a filiação do clã Gomes nas fileiras do PP, segundo o Bnews, é o pedido do prefeito para ter o comando municipal da legenda – o que ainda estaria sob avaliação de Jabes Ribeiro, Cacá Leão e João Leão.
Fernando Gomes está sem partido desde 2017, quando deixou o DEM, com a reclamação de que teria sido “maltratado” por ACM Neto – principal cacique do Democratas na Bahia.
A declaração foi contestada na época pelo então presidente do DEM baiano, José Carlos Aleluia, segundo o qual Fernando Gomes lhe parecia “uma alma penada a zanzar na política”.
“Fernando Gomes e Rui Costa se merecem”, bradou Aleluia, prevendo migração do prefeito de Itabuna à base do governador Rui Costa (PT), que pode se confirmar com eventual filiação ao PP.
Naquele mesmo ano, Cacá Leão confirmou convite a Fernando Gomes, mas a relação não avançou.