Uma liderança nacional do PP disse ao site O Antagonista, que são “poucas resistências” no partido a uma possível filiação de Jair Bolsonaro.
O partido voltou a ser uma opção após a confirmação, nesta semana, de Ciro Nogueira como novo ministro-chefe da Casa Civil.
Bolsonaro ainda não tem partido para concorrer à reeleição em 2022, depois das fracassadas tentativas de criar a Aliança pelo Brasil e de tomar partidos nanicos como o Patriota, o PP é o mais certo.
Segunda essa liderança do PP, que pediu reserva, a maior resistência é do grupo de Aguinaldo Ribeiro, deputado federal da Paraíba.
“No restante do Nordeste, a gente já vê muita gente do partido achando que pode ser uma boa. O Fábio Faria [ministro das Comunicações, hoje no PSD] vai comandar o PP no Rio Grande do Norte e puxará isso”, disse.
Como também já informou o Antagonista, o deputado federal André Fufuca, do Maranhão, assumiu formalmente o comando nacional do partido, uma vez que Ciro ocupou o cargo no Executivo. Fufuquinha, como é conhecido, não tem nada contra eventual filiação do presidente da República.
“A maioria topa receber a família Bolsonaro. Só vejo poucas resistências pontuais. Em relação aos filhos, o PP do Rio poderia abrigar o Flávio e, em São Paulo, o deputado Guilherme Mussi [presidente do diretório paulista] tem uma boa relação com o Eduardo”, acrescentou a fonte.
Perguntamos se haverá espaço para os deputados da ala bolsonarista do PSL e outros parlamentares considerados da “base raiz” do governo.
A resposta:
“Ah, esses aí a gente dispensa. Poderiam até se filiar, mas não teriam comando de nada.”