A federação que está sendo costurada por PSB e PDT não deve afetar os planos da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) conforme a coluna Estadão, dela se candidatar à prefeitura de São Paulo em 2024. Embora a parlamentar tenha saído do PDT em 2019 trocando farpas com dirigentes do partido, o presidente do diretório paulistano, Antonio Neto, afirma que o desentendimento da cúpula com a parlamentar não seria um motivo de oposição à candidatura dela. “Nós temos divergências, mas ela é uma grande deputada. Não fazemos política olhando pelo retrovisor”, disse. Neto admite que a parlamentar é o nome mais forte para o cargo dentre os quadros das duas legendas. No PSB, porém, o clima ainda é de desconfiança sobre a real vontade do PDT em apoiá-la.
Tabata quer o apoio de Geraldo Alckmin (PSB) na empreitada. Aliados dele afirmam que nada o impede de auxiliá-la, ainda que este cenário o coloque em oposição a Lula, comprometido com Guilherme Boulos (Psol-SP). Um dos principais fiadores de Tabata é Márcio França.