Homens levaram 50 mil máscaras. Na casa da mãe de um dos funcionários havia R$ 30 mil em materiais hospitalares desviados desde 2019
Equipes da Polícia Civil prenderam dois funcionários de um hospital na Móoca em São Paulo apontados como suspeitos de furtarem 50 mil máscaras descartáveis que seriam utilizadas por equipe do local.
O furto ocorreu no dia 20 de março, quando um supervisor de segurança do hospital foi acionado por outros funcionários que teriam notado a falta de 50 mil máscaras cirúrgicas descartáveis no estoque.
Segundo a Polícia, após análise das câmeras de segurança, foi possível constatar que 20 caixas, com 2.5 mil máscaras cada uma, foram entregues no hospital, porém não foram levadas ao galpão do estoque.
Os investigadores descobriram que, durante o percurso entre o galpão de estoque e a área de recebimento de cargas, foi identificado que dois auxiliares de almoxarifado, o encarregado e seu subordinado, desviaram a carga e colocaram em um veículo de uma empresa terceirizada de entregas, retornando horas depois, já sem o material.
Um dos funcionários, apontado como encarregado do setor de acordo com o portal R7, chegou a assinar e informou o recebimento dos materiais, porém não lançou no sistema as 20 caixas subtraídas. Ele chegou a pedir demissão no mesmo dia em que furtou o material.
Os policiais identificaram ainda, na casa da mãe de um destes funcionários presos, diversos outros materiais hospitalares, com valor de cerca de R$30 mil e que teriam sido desviados entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020.
A mãe do homem também foi presa e vai responder por receptação. Agora, os investigadores tentam localizar o receptador das máscaras desviadas, para tentar recuperar ao menos parte da carga.