A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Luiz Gonzaga, no Rio Grande do Sul, em parceria com a Polícia Civil de São Paulo, realizou uma operação para combater o comércio de sementes de milho e de soja pirateadas nos estados da Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
Segundo a investigação da polícia gaúcha, empresários do ramo agrícola se uniram para transformar grãos e sementes de baixíssima qualidade, que iriam para a indústria de ração, por exemplo, em uma versão muito similar – e quase perfeita – de sementes de alta qualidade. Em apenas uma negociação, os criminosos causaram R$ 2 milhões de prejuízo a um comprador.
A cidade baiana era de Luís Eduardo Magalhaes, no Oeste do estado. Segundo o delegado, as sementes eram ‘pintadas’ para se parecer como grãos de qualidade.