A Polícia Federal pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorização segundo a colunista Bela Megale, do O Globo, para realizar uma cooperação policial com autoridades dos Estados Unidos na investigação sobre as joias de Jair Bolsonaro negociadas naquele país.
Com isso, os investigadores buscam acesso às contas bancárias que Jair Bolsonaro (PL), o ex-ajudante de ordens da Presidência, o tenente Mauro Cid, e seu pai, o general Mauro Loureira Cid, mantém nos Estados Unidos.
Por meio da mesma cooperação, a PF solicitará ao FBI a realização de diligências nas joalheiras envolvidas na venda das joias.
O foco principal é a loja onde o advogado Frederick Wassef recomprou o relógio Rolex que Bolsonaro tinha ganhado em 2019 como presente de autoridades sauditas. O item de luxo havia sido vendido pelo general Mauro Cid em 2022.
O objetivo da PF com as quebras das contas de Bolsonaro e da família Cid no Brasil e nos EUA é mapear o caminho do dinheiro e saber de onde veio o recurso usado para a recompra do Rolex e demais itens do kit de joias. Já as diligencias do FBI nas joalheiras vão confirmar todos que fizeram a negociação.
Como informou o colunista do g1 Valdo Cruz, há um recibo com o nome de Wassef que trata da recompra do relógio.