Jair Bolsonaro (PL) não quis tomar partido sobre a cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB) publicamente, mas, nos bastidores, abriu sua aposta para aliados.
Na segunda-feira (16), durante as gravações com candidatos a prefeitos do PL, o ex-presidente fez a avaliação segundo a coluna de Bela Megale, de que Marçal perderia com o episódio, porque estava sendo muito agressivo com os adversários. Segundo presentes, Bolsonaro, que está longe de ser um exemplo de moderação, destacou o grau do ataque que o influencer direcionou a Datena, com acusação de assédio sexual e insinuação de estupro.
A pesquisa Quaest desta quarta-feira mostrou uma queda de Marçal de 23% para 20% das intenções de voto após a cadeirada. O ex-coach segue tecnicamente empatado com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tem 24% fa preferência, e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que possui 23%.
O capitão reformado chegou a flertar com a candidatura do influencer, mas desistiu depois do 7 de setembro. Na ocasião, Marçal foi ao ato na Avenida Paulista depois que os discursos tinham se encerrado e acabou vetado de subir no carro de som, o que desencadeou uma briga entre ele e o organizador do evento, o pastor Silas Malafaia.