O PRP que na Bahia é presidido por Alexandre Marques deve se fundir ao Patriota, sigla do candidato à Presidência Cabo Daciolo. Os detalhes da incorporação – que já foi acordada em convenção nacional das duas legendas – devem ser definidos nos próximos dias. A tendência é o PRP ser absorvido pelo Patriota, que manteria o nome e o número, o 51. Com a medida, as duas agremiações políticas escapam da cláusula de barreira.
Na Bahia, o PRP elegeu Raimundo da Costa como deputado federal e reelegeu o decano da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) o deputado estadual Jurandy Oliveira.
Embora seja tratado como um novo partido, o Patriota existe desde 2012, quando se chamava PEN (Partido Ecológico Nacional). A renomeação foi autorizada pelo TSE (Tribunal Superior eleitoral) em abril deste ano, meses depois de o partido ganhar as manchetes por quase filiar o presidente eleito Jair Bolsonaro, que acabou optando pelo PSL.
O Patriota, por outro lado, só elegeu um político na Bahia. O deputado estadual Pastor Tom. Nacionalmente, no entanto, o quadro se inverte. O partido do ex-presidenciável Cabo Daciolo terá cinco deputados federais a partir da próxima legislatura. Já o PRP, além de Raimundo Pescador, elegeu outros três.
“Vamos juntar forças. O PRP mostrou que tem forças em Brasília. E vamos continuar trabalhando para ter bons quadros”, disse o presidente nacional do PRP. O dirigente do Patriota também comemorou a fusão.