O presidente Jair Bolsonaro (PL) expressou recentemente a aliados segundo a coluna de Igor Gadelha, um incômodo com a possibilidade de dividir o palanque com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL-MA) durante a campanha eleitoral.
Suspeito de desviar emendar parlamentares destinadas a Saúde, o parlamentar é pré-candidato do PL ao governo do Maranhão. Com a filiação à sigla, o presidente pode ter o deputado como seu cabo eleitoral no estado.
A aliados, Bolsonaro ressalta a complexidade da situação e informa já estar conversando com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, caminhos para solucionar o problema do palanque no Maranhão.
Parlamentares maranhenses aliados a Bolsonaro sugeriram ao presidente da República que uma das soluções para o imbróglio poderia ser a retirada do nome de Maranhãozinho da disputa.
No final de dezembro de 2021, Maranhãozinho foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investigou os possíveis desvios cometidos pelo deputado.
Como revelou a Revista Crusoé, o deputado chegou a ser flagrado, em vídeos gravados pela PF, manuseando maços de dinheiro em seu escritório político no Maranhão. Os recursos seriam oriundo do chamado orçamento secreto.
Após investigação, a PF concluiu a que o parlamentar cometeu os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e de organização criminosa. O caso tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), onde corre em segredo de Justiça.
O deputado deve voltar aos holofotes políticos na volta dos trabalhos legislativo, quando o Conselho de Ética da Câmara deverá retomar os trabalhos apreciando uma representação contra o parlamentar.