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quarta-feira 1 de dezembro de 2021 às 09:25h

Palácio do Planalto diz que André Mendonça passa na CCJ mas ganha apertado no Senado

DESTAQUE, JUSTIÇA, NOTÍCIAS


Apesar do jantar oferecido pelo presidente Jair Bolsonaro na noite desta última terça-feira (30) para lideranças evangélicas no Palácio da Alvorada, senadores dizem conforme Gerson Camarotti, no Bom Dia Brasil, que o governo não demonstrou empenho nesses últimos dias pela aprovação do nome do ex-ministro da Justiça André Mendonça para a vaga no Supremo Tribunal Federal.

Camarotti ouviu 19 senadores – entre a tarde desta terça-feira e a manhã desta quarta-feira (1º) – numa amostra que incluiu parlamentares de oposição, independentes e governistas. De forma majoritária, todos relataram que não houve qualquer mobilização governista em favor de Mendonça.

“O governo trabalhou pela PEC dos precatórios e colocou tropa de choque na CPI da Covid. Mas não pediu votos para Mendonça”, disse ao blog um senador independente. “Nem mesmo o senador Flávio Bolsonaro fez campanha para Mendonça”, reforçou um senador governista, lembrando que o filho do presidente foi atuante na CPI.

A constatação no Senado é que, apesar da ausência do governo, Mendonça conseguiu um apoio significativo da bancada evangélica e de lideranças de várias denominações.

“Isso é que pode fazer a diferença nesta reta final. A mobilização de pastores e bispos evangélicos foi intensa nessas últimas horas. E todo senador tem voto neste eleitorado”, disse um senador de oposição.

Para senadores, o jantar de Bolsonaro com evangélicos, onde o presidente pediu mobilização dos ministros para aprovar o nome de Mendonça, veio tarde e serviu muito mais como ato de campanha eleitoral para 2022.

“Ficou muito em cima da hora. Serviu muito mais como um gesto simbólico para fidelizar os evangélicos. O governo poderia ter mobilizado muito antes e de forma mais presente”, reconheceu a Camarotti um senador próximo ao Palácio do Planalto.

Entre os governistas, a avaliação é que o nome de Mendonça passaria na Comissão de Constituição e Justiça. Mas que, no plenário, o placar seria apertado. “Desta vez não arrisco um resultado”, disse ao blog um interlocutor de Bolsonaro.

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