sábado 11 de maio de 2024
Gilmar Mendes (esquerda), Bruno Dantas e Rodrigo Pacheco participaram de debate mediado pelo jornalista William Waak neste sábado, em Paris (14/10/2023) © João Luiz Mendonça Bulcão/ Esfera
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sábado 14 de outubro de 2023 às 15:40h

Pacheco fala em limitar autoria de ações ao STF em medidas contra ‘crise de credibilidade’

JUSTIÇA, NOTÍCIAS


O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu em Paris neste sábado (14) mudanças no funcionamento dos Poderes para responder à “crise de credibilidade” enfrentada por eles. Uma das ideias é limitar os que podem mover ações no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar que a Suprema Corte tenha “contato constante com a sociedade”.

“Deve ser implementada a limitação de acesso ao STF para evitar que tenha ponto de contato constante com a sociedade em função das decisões que seja instado a fazer, e reservar o STF às decisões mais relevantes de índole mais constitucional”, disse.

Segundo Pacheco, os Poderes e seus membros precisam “ousar mudar” para melhorar a “crise de credibilidade das instituições públicas e políticas”. Na esteira do patrocínio que tem feito à tramitação de propostas consideradas limitadoras do Supremo, ele disse que nenhuma instituição pode se apresentar como detentora do “monopólio dos acertos”.

“Nenhuma instituição e nenhum Poder tem o monopólio dos acertos nem a responsabilidade dos desacertos de forma exclusiva. A defesa da democracia teve papel preponderante e muito importante do Supremo Tribunal Federal e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas também teve uma participação muito importante do TCU, da imprensa, de partidos políticos e do Congresso Nacional”, disse.

Entre parlamentares, há reiteradas críticas de que o Supremo avança sobre a atribuição do Congresso de legislar. O ministro Gilmar Mendes destacou que a Corte atua somente quando demandada e que, durante a pandemia de covid-19, atuou de “maneira quase isolada”. O decano do STF também reiterou o papel do tribunal na defesa da democracia diante de ameaças golpistas.

“A gente não vem contar uma história de fracasso. Contamos a história de uma instituição que soube defender a democracia, até contra impulsos de parte significativa da elite”, frisou. “O Tribunal tem legitimidade política para concorrer com o Congresso? Claro que não! A legitimidade do Tribunal advém da Constituição”, concluiu.

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