Vereadora comentou que a medida é um retrocesso na área da educação
O decreto Nº 10.502 que institui a nova política Nacional de Educação (PNEE), criado pelo governo Bolsonaro, já é um dos assuntos mais debatidos entre as comunidades escolares. O programa prevê, entre as diretrizes, a criação de turmas e escolas especializadas para atender estudantes com deficiência. Aladilce Souza, Ouvidora da Câmara Municipal e vereadora (PCdoB), considerou a medida como uma segregação.
“Nós repudiamos esse decreto que representa um dos maiores retrocessos já vistos na educação de nosso país.. A educação inclusiva garante a socialização, desenvolvimento e sentimento de respeito às crianças com deficiência. As crianças ganham, e as pessoas que não têm deficiência também ganham, porque aprendem a cultivar o sentimento de empatia, solidariedade e respeito”, pontua a edil.
A Ouvidora, que realizou uma audiência pública para discutir a construção democrática do regimento escolar através do órgão junto à APLB Sindicato, pontuou que vai organizar uma outra atividade para debater o decreto. “Somos contra a segregação dessas crianças e esperamos que o decreto seja anulado. Estamos articulando um debate sobre isso”, finaliza.