O ouro fechou em máxima histórica pelo segundo dia consecutivo. Além da perda de fôlego do dólar hoje, em meio a declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, analistas destacam outros fatores que têm apoiado o metal nos últimos dias.
No fechamento, o ouro para abril avançou 0,32% na Comex, a US$ 2.165,20 a onça-troy.
Hoje, o dólar caiu, em meio a declarações de Powell e com perda de fôlego ao longo da sessão. O movimento no câmbio torna o ouro, cotado na moeda americana, mais barato para os detentores de outras divisas, o que apoia a demanda.
Além disso, a SP Angel diz, em relatório, que o principal impulsionador do ouro nos últimos dias tem sido um declínio contínuo nos retornos dos títulos públicos, à medida que as expectativas de inflação continuam a esfriar nas principais economias globais, empurrando os compradores para o ouro.
Já o JPMorgan vê as altas dos últimos dias como motivadas por “uma combinação de impulsionadores”. Em nota a clientes, porém, o banco considera o ouro precisa de mais suporte macroeconômico para sustentar novas altas, e pontua que os números do payroll desta sexta-feira podem ser um possível motivador.