O ouro fechou em alta nesta segunda-feira (9) após o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) retomar as compras por barras do metal depois de um hiato de seis meses e sob a expectativa de investidores com um possível corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na próxima semana.
Nesta segunda-feira, o ouro para fevereiro fechou em alta de 0,99%, a US$ 2.685,80 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Dados do PBoC mostraram que o BC chinês retomou as compras em novembro, após uma pausa desde maio deste ano. Em análise, o UBS menciona que a ausência da China no mercado de ouro parece ter sido apenas “temporária” e que o retorno deve fornecer “mais conforto” aos preços do metal, após a recente queda. “Em termos gerais, prevemos que os bancos centrais – principalmente em mercados emergentes – continuarão a acumular ouro no futuro, o que deve elevar os preços”, explica.
O banco suíço projeta que, até o fim de 2025, o ouro será negociado por US$ 2.900 por onça-troy.
Para a XS.com, as compras chinesas podem compensar a redução da demanda por refúgios seguros devido ao alívio das tensões geopolíticas no Oriente Médio e à forte economia dos Estados Unidos.
Além da China, a alta expectativa com mais um possível corte nas taxas de juros pelo Fed tem impulsionado os ganhos do metal precioso. Segundo a ferramenta de monitoramento do CME Group, as apostas para um corte de 25 pontos-base (pb) neste mês são majoritárias, em 85,8%, contra 14,2% para a manutenção. A decisão será anunciada na próxima quarta-feira, dia 18 de dezembro.