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sexta-feira 2 de setembro de 2022 às 16:27h

Os melhores investimentos para o MEI na bolsa de valores

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O Brasil tem mais de 13,4 milhões de microempreendedores individuais (MEIs), o que significa que 70% dos negócios ativos no país se enquadram na figura jurídica, segundo dados do Ministério da Economia. O enquadramento exige alguns critérios, como o limite do faturamento anual de até R$ 81 mil.

Outro critério estabelecido pela Lei Complementar n.º 123/2006 é a proibição da participação do MEI no capital de outra empresa jurídica. Na prática, isso remete à restrição de investimentos na bolsa de valores.

No Brasil, a B3 reúne mais de 4,3 milhões de investidores. Mesmo com a alta da taxa básica de juros Selic (13,75%), que favorece a rentabilidade dos títulos de renda fixa, os produtos listados na bolsa de valores nacional seguem atraindo um número crescente de interessados.

As ações de empresas tradicionais e ligadas às atividades econômicas que atravessaram a pandemia da Covid-19 com maior tranquilidade estão entre as favoritas dos investidores.  Esse é o caso do setor bancário, que tem ações do Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4), Santander (SANB11) e de outras instituições listadas na B3.”

Setores que vivem o processo de retomada do crescimento também têm despertado o interesse dos investidores. Nessa circunstância está o ramo da aviação, que tem listadas na B3 as ações de companhias como Azul Linhas Aéreas (AZUL4), Embraer (EMBR3) e Gol Linhas Aéreas Inteligentes (GOLL4).

Embora atrativos, esses investimentos não podem ser realizados por MEIs. Ao adquirir uma ação, o investidor torna-se sócio do negócio, o que significa ter participação no capital de outra empresa.

Orientações

Criador do canal “1% Investidor”, o empreendedor e investidor Antônio Júnior orienta que quem é MEI e deseja adquirir ações na B3 não o faça usando o CNPJ. “É mais vantajoso investir como pessoa física, pois além de não perder o enquadramento como microempreendedor individual, há vantagens como a isenção de impostos”, explica.

Investimentos em renda fixa, como os títulos públicos do Tesouro Direto e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), estão entre as melhores alternativas para quem deseja fazer aplicações como em conta MEI. Além de rentáveis por conta da alta da Selic, eles também são recomendados pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) para quem deseja iniciar uma reserva de emergência.

A organização destaca que investir é uma forma de organizar as finanças, realizar sonhos, construir um patrimônio e planejar a aposentadoria.

Renda fixa x renda variável

A renda fixa é uma classe de investimentos que reúne produtos financeiros considerados mais seguros em comparação com a renda variável, da qual as ações fazem parte. Isso porque o risco das operações é menor.

Os títulos públicos são emitidos pelo governo federal, o que assegura menos risco de crédito do mercado. Já os CDBs, papéis emitidos por instituições financeiras, contam com o respaldo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Em contrapartida, as ações estão sujeitas às oscilações do mercado financeiro.

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