Segundo
, da coluna Estadão, afirma que oposição ao governo Lula, por ora, descarta manifestações presenciais em Brasília para se contrapor ao evento organizado pelo Planalto junto ao Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) para marcar um ano dos atos de 8 de janeiro. Sob reserva, lideranças do grupo indicam que vão se ater a uma nota de repúdio que deve ser divulgada nesta sexta-feira (5).O documento, que ainda está sendo redigido, deve focar em justificar o porquê de a oposição não se juntar ao governo na manifestação. Os oposicionistas querem rechaçar que a ausência é sinal de apoio ás manifestações violentas. Por isso, devem classificar o ato liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como puramente político e afirmarão que, por isso, não participarão.
Outra ala da oposição defende que não deve haver manifestações presenciais para deixar o governo “morrer pela boca”. Eles esperam que o discurso do presidente dê munição para a oposição, que foca em libertar os 66 manifestantes que ainda estão presos por causa das manifestações do 8 de janeiro.
Como mostrou a Coluna do Estadão, o Congresso foi o local escolhido pelo governo Lula para realizar o evento que marcará um ano dos ataques do 8 de janeiro. Embora a ideia tenha surgido no Planalto, o convite — que a Coluna teve acesso — será distribuído em nome dos presidentes Lula, Rodrigo Pacheco (Senado), Arthur Lira (Câmara) e Luís Roberto Barroso (STF), para demonstrar harmonia.
A manifestação conjunta, primeiramente, foi batizada de “Ato Democracia Restaurada”, numa alusão a um vídeo que o presidente Lula divulgou em fevereiro classificando o episódio como terrorismo e com imagens dele olhando as cenas.